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Após denúncias, coronel Mota pede afastamento

No Comando do Policiamento da Capital (CPC) da Polícia Militar entre fevereiro de 2010 e fevereiro de 2011, o coronel Júlio César Mota Fernandes pediu na segunda-feira seu afastamento do comando da Academia da Polícia Militar (APM) para que possa se defender das acusações do deputado estadual Major Araújo, de que em sua gestão junto ao CPC a PM ficou proibida de fiscalizar jogos de azar em Goiânia. Mota foi citado indiretamente por Major Araújo, que denunciou que os jogos não eram fiscalizados em 2010 em Goiânia por determinação do comandante do Policiamento da Capital. “Nem o atual, nem o anterior, mas o anterior a eles proibiu”, denunciou o parlamentar, alegando que a ordem seria um sinal claro de envolvimento do militar com Carlos Cachoeira. O coronel Júlio César Mota ficou sabendo das afirmações do deputado apenas na segunda-feira, quando retornou de Cristalina, onde foi velar e sepultar o pai, morto na Sexta-feira da Paixão. “As denúncias são infundadas. Quando estive no CPC várias casas de jogos foram fiscalizadas e fechadas pela Polícia Militar”. Ele afirma, porém, que na época essa não era uma prioridade do CPC, já que os números de furtos e roubos de carros e de homicídios eram muito altos e diminuíram graças a intervenções em toda a região metropolitana. “O furto e roubo de carro caiu em média 40% e os homicídios em torno de 50%”. Assim que soube do teor das denúncias do major Araújo, o coronel Mota disse que foi até ao comandante-geral da PM e entregou seu pedido de afastamento do comando da APM. “Ele justificou que ficaria desconfortável no comando de uma unidade da corporação e pediu o afastamento até para que a investigação se dê de forma mais transparente. Disse também que queria esse tempo para preparar sua defesa”, explicou ontem o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Edson Costa Araújo, que aceitou, ainda na noite de segunda-feira, o pedido de afastamento do coronel Mota. O ex-comandante da APM afirmou que é leviana a afirmação do deputado Major Araújo de que havia proibição na fiscalização de jogos de azar a mando de Cachoeira. “Nunca o conheci. Já tentaram me apresentar esse contraventor, mas quem não serve para ser amigo meu, prefiro nem conhecer”, afirmou. O ex-comandante do CPC e da APM não informou quem queria lhe apresentar Cachoeira. O deputado estadual Major Araújo e dois coronéis da PM, Israel Becker e Washington Luiz Alves Cavalcante, foram ouvidos ontem pelo promotor de Justiça Fernando Krebs, da área de patrimônio, combate à corrupção e à improbidade administrativa do Ministério Público de Goiás (MP-GO). O promotor quer subsídios para investigar as denúncias de compra de promoções e de corrupção dentro da corporação, escândalo que ficou conhecido como a farra dos coronéis. Al Capone goiano Se comprovadas as denúncias, Krebs disse que vai propor que o procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto, mova ação indireta de inconstitucionalidade contra lei que tem validado a convocação de militares da reserva, para promoções a patentes superiores, forçando a aposentadoria de militares para que sejam abertas vagas no quadro de acesso da PM. O promotor disse que vai aprofundar na apuração sobre a venda de promoções e da influência de Cachoeira, a quem chamou de Al Capone de Goiás, sobre a corporação. “Já temos informações da existência de coronéis sem batalhão e até sem farda. Vamos questionar inclusive a promoção do próprio comandante-geral da PM, coronel Edson Costa Araújo”, disse. O atual comandante da PM, segundo o promotor, é “um oficial da reserva, que voltou à ativa”. Para assumir o comando-geral da PM o militar pode ser da ativa ou não, conforme legislação vigente. “Só se for a minha promoção para general”, ironizou o comandante-geral da PM ao saber do comentário do promotor. A patente é exclusiva das Forças Armadas e inexiste em forças policiais. Depoimentos O deputado Major Araújo, em depoimento ao MP-GO, reafirmou as denúncias feitas com exclusividade ao Giro, do POPULAR, na sexta-feira, dia 6, de que o ex-comandante-geral da PM, coronel Carlos Antônio Elias, cobraria até R$ 100 mil para promoções ao posto de coronel. Algumas propinas, segundo o denunciante, teriam sido pagas por Cachoeira. Os coronéis Israel Becker e Washington Luiz Alves Cavalcante revelaram apenas que foram vítimas de tentativas de aposentadoria que teriam a finalidade de favorecer oficiais de patentes inferiores interessados na de coronel, que é sujeita a limite de quantidade.

Data : 12/04/2012

Fonte : Jornal O Popular -




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