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Imprudência causa outra morte

A curva acentuada do quilômetro 72 da BR-060, no sentido Brasília-Goiânia, foi palco ontem de outro acidente que matou um motociclista em alta velocidade. O local é o mesmo onde morreu, no domingo passado, o geólogo Jaimir Matsui, de 52 anos. Isac Ribeiro, de 23 anos, perdeu o controle de sua Yamaha R-1, de mil cilindradas, com placa CDP-7008, de Brasília (DF), e bateu contra a grade de proteção. Com fraturas múltiplas, ele teve morte instantânea. O acidente aconteceu por volta de 10h40. O contador de giros da moto, localizado a poucos metros do corpo, estava travado em 14 mil giros, o que, segundo os policiais rodoviários que atenderam a ocorrência e outros motociclistas que pararam para ver o acidente, indica que ele desenvolvia velocidade superior a 230 quilômetros por hora. Os dois acidentes foram parecidos. Jaimir também perdeu o controle de sua moto, uma Suzuki ZSX-750, e bateu contra a grade de proteção. O impacto foi tão violento que o corpo do geólogo se partiu em dois e uma parte foi arremessada a 220 metros distante de onde a motocicleta parou. No acidente de ontem, a roda dianteira da moto foi localizada na pista contrária e o painel ficou perto da grade de proteção. O restante da moto ficou a mais de 50 metros do corpo. O POPULAR acompanhava um grande grupo de motociclistas de Goiânia e Anápolis para mostrar quem são e onde se reúnem os motociclistas que todos os domingos saem de Goiânia, Anápolis e Brasília e se encontram no Restaurante Jerivá, perto de Abadiânia. Isac e Jaimir faziam parte de grupos de amigos que aos domingos pegam a rodovia. Em comum eles têm a paixão por motos e o fato de pilotarem veículos extremamente potentes, tanto que muitos deles desenvolvem velocidades altíssimas, como mostram vídeos na internet - um deles mostrando como ir de Goiânia a Anápolis em incríveis 10 minutos - e como a reportagem pode acompanhar ontem. Os vídeos mostram velocímetros de motocicletas potentes - a maioria com mais de mil cilindradas - a até mais de 250 quilômetros por hora. Há também imagens de acidentes. A policial rodoviária federal Leila Carla Silva Ribeiro, que esteve no local do acidente, disse que esse trecho da rodovia tem concentrado muitos acidentes, não apenas com motos, mas também com carros. "A maioria dos acidentes aqui ocorre por excesso de velocidade e imperícia, muitos são motoristas e pilotos inexperientes, que não conhecem bem a rodovia e se assustam quando entram nessa curva, que começa de uma vez e é bem acentuada", relatou a policial. A técnica de enfermagem Maria Imaculada Pereira Oliveira, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Abadiânia, também disse que são frequentes os acidentes no trecho. "É difícil passar um fim de semana sem uma ocorrência", contou. No trajeto até o Jerivá, O POPULAR identificou outra situação de extremo risco durante a produção da reportagem: três vacas, soltas, pastavam à margem da rodovia. Passeio A notícia sobre o acidente com morte alastrou-se rapidamente no Restaurante Jerivá, onde centenas de motociclistas estavam reunidos. Muitos deles foram imediatamente até o local do acidente, que fica em frente à lanchonete Ficus, outro ponto de encontro dos motociclistas. Todos deixaram o local abatidos. Antes disso, na ida para o ponto de encontro dos motociclistas, a reportagem parou na lanchonete Ficus, onde encontrou vários grupos. Um deles era formado por quatro amigos de Anápolis, os advogados Carlos Elias Neto, de 55 anos, e Saulo Menezes, de 38, o protético Marcelo Guiotti, de 46, e o comerciante Maurício Leão, de 52. Eles contaram que os encontros acontecem todos os domingos e que o Jerivá chega a receber 500 motos. "É um hábito muito bom, tranquilo, não tem briga, ninguém deixa o outro na mão, todos são solidários", contou Carlos Elias. Os quatro amigos garantiram que conduzem suas motos com responsabilidade e respeito às leis de trânsito. "Sempre há pessoas que exageram, que abusam da velocidade, mas nem todos fazem isso", observou Maurício. "Aqui nós pegamos a estrada, encontramos os amigos, ficamos colocando defeito na moto um do outro", brincou Saulo, que é apaixonado por motos desde a adolescência. Ele conta que ficou doente quando teve de vender a moto. "Felizmente, consegui comprar outra". As motos de velocidade usadas pelos grupos custam, em média, R$ 80 mil. O grupo de Anápolis também desfez um mito, o de que estradeiros (que andam em motos com guidão alto, muitas delas da marca Harley Davidson) não se misturam com jaspeiros (que possuem motos esportivas, próprias para altas velocidades, como as que mataram Isac e Jaimir). Carlos e Maurício possuem motos estradeiras; Saulo e Marcelo, de velocidade. "O importante é ter consciência. É ela que diferencia um motoqueiro de um motociclista", disse Marcelo.

Data : 16/01/2012

Fonte : Jornal O Popular -




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