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Marcas importadas tinham fornecedores em Goiânia

Um conjunto de fatores pode ter influenciado milhares de mulheres de todo o País, em geral, e de Goiás, em particular, a terem feito opção pelas próteses das marcas francesa e holandesa , Poly Implant Prothese (PIP) e Rofil, cujo uso foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Especialistas ouvidos pelo POPULAR destacam que a abertura do mercado brasileiro ao produto importado, os baixos preços de tais próteses em relação às marcas tidas como mais confiáveis e a aprovação de ambas, na época, pela Anvisa, levaram parte dos cirurgiões plásticos a sugerir às pacientes o uso do material francês e holandês. Com a abertura do mercado às importações, várias indústrias de produtos médicos passaram a investir no Brasil e, inclusive, a instalar distribuidoras. Em Goiânia, por exemplo, havia fornecedores da PIP e Rofil . Estas firmas comercializavam os produtos pela metade dos preços das marcas fabricadas nos Estados Unidos, em outros países da Europa e mesmo no Brasil. Ambos os escritórios foram fechados depois de a Anvisa ter constatado que as próteses que representavam teriam sido adulteradas com silicone industrial, o que poderia levar riscos à saúde das pacientes. Uma prótese de silicone considerada segura custa, em média, de R$ 1,8 mil a R$ 2,7 mil. Os exemplares das marcas PIP e Rofil são orçados, em média, de R$ 1 mil a R$ 1,3 mil. O cirurgião plástico Carlos Alberto Calixto, regente do Capítulo de Ritidoplastia da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica enfatiza que nunca fez uso de tais marcas. Apesar disso, considera que tanto os cirurgiões plásticos quanto a população foram influenciados pela Anvisa a utilizar os produtos das marcas francesa e holandesa, então apontado pela instituição como de boa qualidade. cuidados O cirurgião plástico Roberto Kaluf, preceptor de cirurgia plástica do Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi, sugere que as mulheres interessadas em colocar prótese de silicone nos seios adotem alguns cuidados antes de realizar o procedimento. "As pacientes devem, antes de tudo, informarem-se sobre a origem do produto e saber se eles têm o respaldo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica", acentua. Além disso, acrescenta Roberto Kaluf, as pessoas interessadas em realizar o procedimento cirúrgico devem se informar se as próteses causam efeito colateral, se estão disponibilizadas no mercado há muito tempo e, principalmente, se o fabricante fornece a garantia por escrito. Normalmente, as próteses de silicone têm vida útil de dez anos. Roberto Kaluf e Carlos Alberto Calixto orientam as pacientes que usam próteses de silicone, de maneira geral, a procurarem uma vez por ano médicos das áreas de mastologia, ginecologia ou cirurgia plástica para a realização de exames de rotina, entre os quais Raio X e ultrassonografia. Roberto Kaluf acentua que se os exames constatarem que está tudo bem, não há necessidade de substituição imediata da prótese. A troca do material, conforme diz, deve ser feita se for constatado algum problema. Se não, pode ser programada. Carlos Alberto Calixto destaca que as mulheres que fizeram uso das marcas PIP e Rofil não devem entrar em pânico, mas sim fazer o acompanhamento, como as demais pacientes. Durante reunião realizada sexta-feira entre o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e representantes da Anvisa e da Associação Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ficou definido que o Sistema Único de Saúde (SUS) e os planos de saúde darão cobertura integral às pessoas que fizeram uso das próteses francesa e holandesa, inclusive realizando cirurgia e substituição da prótese em casos de ruptura.

Data : 18/01/2012

Fonte : Jornal O Popular -




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